Abordagem hist economia

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Abordagem histórica da economia brasileira
Período: 1930-1970

REPÚBLICA VELHA
1889 - 1930

Economia Agroexportadora
Característica:
-Exportação de commodities
-Importação de manufaturados
- Desempenho econômico dependente de alguns poucos produtos agrícolas
COMMODITY
Termo de língua inglesa (plural commodities), que significa mercadoria.
É utilizado nas transações comerciais de produtos de origem primária nas bolsas de mercadorias.
O termo é usado como referência aos produtos de base em estado bruto (matérias-primas) ou com pequeno grau de industrialização, de qualidade quase uniforme, produzidos em grandes quantidades e por diferentes produtores. Estes produtos "in natura", cultivados ou de extração mineral, podem ser estocados por determinado período sem perda significativa de qualidade. Possuem cotação e negociabilidade globais, utilizando bolsas de mercadorias.
Período identificado com a economia agroexportadora
Período colonial (1500-1822)
Período imperial (1822-1889)
Período da República Velha (1889-1930)
Ciclos da economia agroexportadora
Ciclo do açúcar
Ciclo do ouro
Ciclo do café
Outros produtos: algodão, borracha, etc
República Velha
Período áureo da economia agroexportadora
O bom desempenho da economia brasileira dependia das condições do mercado internacional
Apesar de ser o maior produtor, não era o único e o mercado era controlado em boa parte pelas grandes companhias atacadistas que especulavam com os estoques de café.
Vulnerabilidade da economia agroexportadora
O país não tinha controle sobre a variável preço no mercado internacional
A demanda dependia do crescimento mundial: com a prosperidade a demanda aumentava com a retração a demanda caia
Crises internacionais, especialmente nos EUA e Inglaterra, criavam sérias dificuldades para toda a economia brasileira
As atividades internas da economia brasileira dependiam direta ou indiretamente do setor exportador cafeeiro.
Vulnerabilidades
A formação da renda nacional dependia exclusivamente da exportação
Exportação - setor dinâmico da economia em relação aos demais setores
Setor cafeeiro - alta rentabilidades e elevada concentração de recursos
A estrutura fundiária concentrada
Desenvolvimento voltado para fora
Conceição Tavares qualifica a economia agroexportador como Um modelo de desenvolvimento voltado para fora
Boa parte da América Latina adotou esse modelo, onde o setor exportador tem um alto peso na estrutura econômica
Variáveis que provocam oscilações no preço do café
Do lado da demanda
-Ciclos da economia mundial
Do lado da oferta
-Incidência de geadas e pragas
-Investimentos em novos cafezais
-Boas condições climáticas (4 anos)
Diferenças entre oferta e demanda provoca queda nos preços, quando oferta maior que demanda.

Deterioração dos termos de troca
Termos de troca - relação entre os preços das exportações e das importações de uma economia.
Os preços dos produtos exportados tendem a cair frente aos preços dos produtos importados
Hipóteses que explicam a deterioração dos termos de troca
1.Elasticidade-renda da demanda de produtos primários é menor que um
Elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados maior que um
Supondo um crescimento da renda mundial da ordem de 5%, o crescimento da demanda por produtos primários cresce 2% e a demanda por produtos manufaturados pode crescer 6,5%, por exemplo.

2.Pelo fato dos produtos manufaturados ter característica de produção na forma oligopolística, os ganhos de produtividade, em parte, são retidos na forma de lucros, e por isso o preço dos produtos manufaturados são menos afetados por oscilações.
No caso dos produtos primários, produzidos na forma concorrencial, faz com que os ganhos de produtividade sejam totalmente repassados para preços promovendo a sua queda.

Efeitos da deterioração dos termos de troca
Tendência de crescimento relativamente inferior frente a outros países da economia mundial.
Logo, as economias agroexportadoras terão perspectivas de menor desenvolvimento ou de subdesenvolvimento.
SUPERPRODUÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DAS PERDAS
Quando os preços subiam no mercado internacional os ganhos internos também aumentavam com impactos positivos sobre o restante da economia.
A lucro é reinvestido no próprio setor e gera mais oferta
Reinvestimento significa aumento do emprego e este cresce no setor cafeeiro
Crescimento do emprego não significa crescimento da renda do trabalho.
A oferta de mão-de-obra é grande (imigrantes, ex-escravos)
No ciclo de crise diminui o investimento e o emprego no setor , mas a remuneração se mantém.
Políticas em defesa do café
Desvalorização cambial
Usada em momentos de queda do preço do café.
Efeito: manter a renda dos cafeicultores em moeda nacional e sustentação do nível de emprego
Política de valorização do café
Consistiu na retenção de parte da produção de café na forma de estoques reguladores de modo recuperar o preço ou pelo menos evitar que fique em queda livre.
Convênio de Taubaté
(25 de fevereiro de 1906). Firmado pelos governos dos principais Estados produtores, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, no âmbito da política de valorização do café. Garante o financiamento da produção excedente de café. O financiamento é assegurado por investidores estrangeiros e, a partir de 1907, pelo próprio governo, que assume os créditos do excedente do café garantindo, assim, a estabilidade do preço do mesmo. Apesar da oposição dos Rothschild, temendo o não pagamento dos seus créditos, o convênio é assinado. Os fundos para sua efetivação vieram de empréstimos de firmas alemãs, bancos e casa comerciais como a firma Theodor Wille & Co.
CRISE DA ECONOMIA CAFEEIRA EM 1930
Dois elementos atuaram de forma conjunta:
-Excesso de oferta
-Crise a economia mundial - uma das mais graves crises, até então da história do sistema capitalista
Resultado:
-Queda nos preços do café
-Intervenção governamental:comprando e estocando café, desvalorizando o câmbio, com objetivo de sustentar o nível de emprego e de renda da economia
-Os estoques não puderam ser repostos no mercado e foram queimados (décadas de 30 e 40)

RUPTURA DO MODELO
A fragilização do modelo agroexportador conduz à consciência de que a indústria deve ser meta prioritária do governo.
O rompimento político com o estado oligárquico e descentralizado da República Velha e a centralização do poder e os instrumentos da política econômica no governo Federal foi o resultado da Revolução de 30.
Ocorre o fortalecimento do Estado Nacional, ascensão de novas classes econômicas no poder e a industrialização passa a ser meta prioritária do governo, enquanto um projeto de desenvolvimento nacional.

Teorias que explicam a industrialização brasileira
Teoria dos choques adversos
Explica o surgimento da indústria no Brasil como resposta às dificuldades de importar produto industriais em determinados períodos: primeira guerra mundial e a depressão de 30.
No declínio das exportações ocorriam os choques adversos.
O déficit no balanço de pagamento conduzia o governo a tomar medidas protetoras (aumento das tarifas alfandegárias ou desvalorização do câmbio)
Teorias que explicam a industrialização brasileira
Industrialização induzida por exportação
A indústria cresceu nos momentos de expansão da economia cafeeira. Nesse momento, ocorria a expansão da renda e do mercado consumidor interno decorrente do crescimento da massa salarial.
As divisas geradas pela exportação permitiram o investimento em bens de capital (máquinas e equipamentos para a indústria)

Getúlio Vargas (3/11/1930 a 29/10/1945)
Governo Getúlio Vargas
De 3/11/1930 a 19/07/1934 - exerce o poder como chefe do governo provisório.
Enfrenta a revolução Constitucionalista de 1932, principalmente os paulistas insatisfeitos com as mudanças
Eleito presidente pela assembléia constituinte assume como presidente de direito em 20/07/1934
Em 10/11/1937 por meio de um golpe de Estado, inaugura o chamado Estado Novo que se estende até 1945.

GOVERNOS REPUBLICANOS
Manuel Deodoro da Fonseca - primeiro presidente do Brasil (15/11/1889 a 23/11/1891)
Floriano Peixoto - segundo presidente do Brasil (23/11/1891 a 15/11/1894)
Prudente de Moraes (PRP) (15/11/1894 a 15/11/1898)
Campos Salles (PRP) (15/11/1898 a 15/11/1902)
Rodrigues Alves (PRP)(15/11/1902 a 15/11/1906)
Afonso Pena (PRM) (15/11/1906 a 14/06/1909)
Nilo Peçanha (PRF) (14/06/1909 a 15/11/1910)
Hermes da Fonseca (PRC) 15/11/1910 a 15/11/1914)
Venceslau Brás (PRM) 15/11/1914 a 15/11/1918)
Delfim Moreira (PRM) (15/11/1918 a 28/06/1919)
Epitácio Pessoa (PRM) 28/07/1919 a 15/11/1922)
Artur Bernardes (PRM) (15/11/1922 a 15/11/1926)
Washington Luís (PRP) (15/11/1926 a 24/10/1930)
Júlio Prestes (PRP)
Junta provisória:(24/10/1930 a 3/11/1930)
Getúlio Vargas (3/11/1930 a 29/10/1945)
Ge.EURICO GASPAR DUTRA (31.01.1946 a 31.01.1951)
João Fernandes Campos Café Filho (24.08.1954 a 11.11.1955)
Juscelino Kubitschek de Oliveira (31.01.1956 a 31.01.1961)
Jânio da Silva Quadros (31.01.1961 a 25.08.1961)

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